Texto e edição: Mônica Pedroso (Ascom/Secec)
20.11.21
08:00:00
Dizem que no mundo do circo se faz de tudo um pouco. E a trajetória de Adriana Gadilha Roca Barros confirma isso. Como toda criança de família circense, ela começou bem cedo, aos 7 anos. Os primeiros números foram como trapezista e contorcionista entre 1980 e 1984, no Circo TransBerlin, de propriedade de sua mãe, que depois foi vendido e passou a se chamar Broadway.
Até a metade dos anos 1990, Adriana seguiu no picadeiro incluindo a acrobacia no repertório. A partir dos anos 2000, outras tarefas surgem. Ela prepara mais uma geração para o picadeiro e passa a trabalhar secretariando o patrimônio da família. Em 2008, torna-se produtora executiva e locutora do Circo Rayner, onde o marido, os filhos, noras e netos atuam. São diversas as apresentações em cidades do Distrito Federal como São Sebastião, Vila Telebrasília e também do Entorno.
Em 2020, com a suspensão dos espetáculos em função da pandemia da Covid-19, a produtora arregaça as mangas mais uma vez, grava números para as redes sociais e divulga a conta bancária da companhia para poder comprar cestas básicas.
Há cerca de dois meses, Adriana e sua família retomaram a estrada. Já estiveram em Santa Maria e Valparaízo. E o público volta a ter o privilégio de conferir o trabalho de uma legítima família circense.
A novidade é a palhacinha Malandrinha (Safira Barros Roca Melo), 7 anos, neta que Adriana preparou e ensinou os segredos do clã. E, esporadicamente, a própria Adriana Barros volta para o picadeiro e “puxa o cabo pelo cabelo”, número que aprendeu com o sogro.
“Para trabalhar no circo tem que ter muito amor”. Adriana tem.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
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