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Memorial dos Povos Indígenas

 

No início dos anos 1980, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) planejava transferir o acervo do Museu do Índio do Rio de Janeiro para Brasília.O projeto arquitetônico do novo Museu do Índio ficou a cargo de Oscar Niemeyer, que projetou o espaço inspirado em uma maloca Yanomani, dotando-o de tudo o que um museu necessitava naquele momento. O projeto de transferir o Museu do Índio para Brasília acabou não saindo do papel. A ideia de criar um espaço cultural indígena na capital federal, no entanto, prosseguiu.

 

Alguns anos mais tarde, a tarefa de criar o museu indígena ficou a cargo do Governo do Distrito Federal, sendo a antropóloga Berta Ribeiro a convidada para coordenar a criação do espaço cultural. Foi dela a proposta de que o museu fosse um espaço de pesquisas e produção do conhecimento sobre as populações originárias. Além de participar ativamente das reuniões junto às lideranças e entidades públicas, Berta escreveu um plano-diretor do museu, onde detalhou os objetivos e as propostas do novo espaço.

 

Enquanto o projeto arquitetônico avançava, foram realizadas diversas reuniões entre o Governo do Distrito Federal, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e importantes lideranças indígenas como os Caciques Raoni, Marcos Terena, Megaron, Aílton Krenak entre outros.

 

Embora o planejamento já estivesse avançado, em 1987 o então Governador José Aparecido de Almeida decidiu destinar o prédio ao Museu de Arte Moderna de Brasília, alegando que este se adequaria melhor ao projeto arquitetônico. A reação negativa foi rápida e houve grande revolta na comunidade indígena e seus apoiadores. O novo projeto não vingou e o prédio permaneceu fechado até 1989, ano em que foi transferido para a esfera federal.

 

Sob nova administração, todas as tentativas de abertura do espaço foram frustradas: em 1990, o então presidente Fernando Collor de Mello transformou o edifício em Museu de Arte Moderna. Porém, a primeira exposição teve de ser cancelada no dia de sua inauguração, pois houve uma estrondosa tempestade em Brasília ocasionando goteiras e inundações no edifício, obrigando o rápido recolhimento das obras do artista. Após a malfadada inauguração, o prédio foi fechado novamente.

 

Após mais alguns anos fechado, em 1994 foi inaugurado o Museu de Brasília, ligado ao Instituto Histórico e Geográfico de Brasília. No entanto, seu funcionamento foi efêmero, durando apenas três meses. O prédio projetado para ser o Museu do Índio ainda foi objeto de cobiça para ser a sede da Câmara Distrital, também sem sucesso.

 

Em março de 1995, a administração do edifício voltou a ser da incumbência do Distrito Federal, que devolveu o local à causa indígena. No Dia do Índio daquele ano, lideranças Karajá, Kuikuro, Terena e Xavante promoveram a posse simbólica do agora chamado Memorial dos Povos Indígenas. Até a reabertura oficial, em 1999, o Memorial
permaneceu fechado, sendo aberto
apenas para velar o corpo de Galdino Pataxó, assassinado por jovens de classe média de Brasília em 1997.

Localizada na entrada do Memorial, logo após a rampa. Possui piso de granitina preta e tomada próxima. Área aproximada de 133 m². Ideal para recepções.

Possui 48 cadeiras, sala de projeção e parede branca para projeção. Área aproximada de 59 m². Ideal para exibição de filmes, documentários, palestras, oficinas e cursos.

Localizada após o Miniauditório, próximo a Arena. Possui tomadas próximas, 3 paredes curvas na cor branca e piso em leve declínio, devido a arquitetura do local. Área aproximada de 600 m². Ideal para exposições transitórias.

Círculo com piso composto de areia, céu aberto e área aproximada de 916 m². Ideal para apresentações, rodas de conversa, exposições.

Possui balcão, pia e tomadas próximas. Área aproximada de 152 m². Ideal para coffe-break, palestras, oficinas e cursos.

Não há.

A entrada dos visitantes é feita por rampa.

 

Há uma vaga reservada para pessoas com deficiência física no estacionamento em frente à instituição.

 

A sala de exposição e o auditório se encontram no 1o pavimento, sem barreiras de circulação.

Endereço:  Eixo Monumental Oeste, Zona Cívico-Administrativa, Praça do Buriti, Em frente ao Memorial JK, CEP: 70070-300 Brasília – DF.

 

Horário de funcionamento: De terça a domingo e feriados das 9h às 17h.

 

Telefones: (61) 3344-1155 e 3344-1154, para dúvidas gerais, solicitação de visita guiada ou pauta espontânea

 

E-mail: mpi@cultura.df.gov.br

Agendamento de visitas escolares: educativo.mpi@cultura.df.gov.br

Gerente responsável: David Terena

 

A programação completa do espaço pode ser encontrada nas redes sociais.

Acesse o Instagram: @memorialdospovosindigenas