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28/06/23 às 15h05 - Atualizado em 28/06/23 às 16h36

Equipamentos da Secec celebram orgulho LGBT

Texto: Alexandre Freire. Edição: Lúcio Flávio

 

Equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) celebram na quarta-feira (28) o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, comemorado mundialmente neste dia, com intervenções em duas estruturas – Museu Nacional da República (MuN) e Biblioteca Nacional de Brasília (BnB) – além de atividades no Centro de Dança e no Complexo Cultura de Samambaia.

 

A rampa do MuN, com 56 metros de comprimento por sete de largura, já está adesivada com a bandeira de arco-íris, emblema da causa LGBTQIAPN+, que representa diversidade. O mesmo tratamento recebe a empena (parede sem janelas) da BNB voltada para o Eixo Monumental, com 20 metros de altura por 15 de largura.

 

“Com alegria, recebemos essa intervenção artística em nosso museu. Ao unir forças com o coletivo Brasília Orgulho, esperamos transmitir uma mensagem de aceitação e igualdade para toda a sociedade. A ação destaca nossa dedicação em promover um ambiente inclusivo e acolhedor para todos os públicos, celebrando a diversidade e respeitando os direitos LGBTQIAPN+”, emenda a diretora do MuN, Sara Seilert.

 

Fotografia: Caio Marins

“A Biblioteca Nacional de Brasília prima pela garantia do exercício pleno da cidadania com a inclusão social, especialmente em relação a comunidades historicamente marginalizadas. Trabalhamos, por meio do acesso aos produtos e serviços informacionais, na execução de políticas públicas que visam combater a discriminação em todas as suas formas”, discursa a diretora do espaço, Marmenha Rosário.

 

Orgulho
O produtor executivo do projeto Brasília Orgulho, Igor Albuquerque, que desde 1998 organiza a Parada LGBT na capital federal, conta que as ações de estampar as cores do movimento em pontos da cidade começaram em 2021, na pandemia, quando a parada não podia ser realizada em virtude do isolamento social. “Nosso desafio era saber como gerar o sentimento de orgulho e empoderamento do direito LGBT à cidade sem a parada”, relata.

 

Mesmo com a volta de manifestação presencial, que no ano passado reuniu cerca de 100 mil pessoas na capital, a iniciativa de vestir os edifícios de Niemeyer com as cores LGBTQIAPN+ continuou. A parada está marcada para dia 9 de julho na Praça dos Três Poderes, e Albuquerque estima que os números vão superar os de 2022. Várias atividades – feiras, seminários, passeios de bicicletas e com bichos de estimação e festas – celebram o movimento até julho. As iniciativas são financiadas por R$ 250 mil de emenda parlamentar executadas pela Secretaria do Turismo.

 

Documentário
Em apresentação única, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) na produção, o Complexo Cultural de Samambaia exibe hoje, às 19h, em sessão única e com entrada gratuita, o documentário “Um salto alto – a história da arte transformista do Distrito Federal”. Realização do jornalista Luís Plasmo – que se monta para viver a drag queen LuShonda -, o filme tem previsão de circulação no segundo semestre de 2023 em mostras e festivais pelo país. O documentário, explica LuShonda, é resultado de um ano de pesquisa, com levantamento da trajetória de transformistas em documentos do Arquivo Público do Distrito Federal, fotografias e reportagens do Correio Braziliense e entrevistas com 20 transformistas de Brasília, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Europa por meio dos depoimentos gravados.

 

“Esse documentário é um resgate de nomes e memórias de quem fez acontecer, com trajetórias emocionantes que marcaram gerações. Eu só estou hoje aqui por causa deles”, afirma LuShonda no material de divulgação do trabalho. “Considero importante ter eventos para a comunidade LGBTQIAPN+, o Complexo Cultural de Samambaia é um Equipamento Cultural que recebe diversas pautas de linguagens distintas. Ter pautas com essa temática é importante para a diversidade e para representatividade deste público”, apoia a gerente do espaço, Suellen Sousa.

 

Diversidade
O Centro de Dança programou uma maratona para o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. “Corpo-Diversidade”, com ações em dança, circo e teatro, promete valorizar narrativas do movimento nessas várias artes. “Queremos questionar as histórias que governam os nossos corpos”, resume o produtor cultural Gustavo Letruta. “Mais do uma data celebrativa, é um dia de luta, de enfrentamento pelo direito de existir, pelo respeito às identidades, por diálogos sobre representatividade e pelo reconhecimento dos lugares da comunidade LGBTQIAPN+”, alardeia o card convidando o público nas redes sociais. O final do dia no Centro de Dança terá um longe performático com apresentações e leitura de poemas.

 

“Mais do uma data celebrativa, é um dia de luta, de enfrentamento pelo direito de existir, pelo respeito às identidades, por diálogos sobre representatividade e pelo reconhecimento dos lugares da comunidade LGBTQIAPN+”, diz a divulgação do nas redes sociais. O final do dia no Centro de Dança terá um lounge performático com apresentações e leitura de poemas. “Essa parceria com o Centro de Dança ajuda a dar visibilidade ao mês do orgulho LGBTQIAPN+ com um dia da diversidade”, arremata o gerente do espaço da Secec, Júnior Ribeiro.

 

Serviço

Documentário – “Um salto alto – a história da arte transformista do Distrito Federal”
Complexo Cultural de Samambaia

 

Corpo-Diversidade

Dança – Experiência – Conexão

Centro de Dança

De 16h às 22h, inscrições: https://forms.gle/MUpb8Lo9ThCVF3np6

 

Projeto Brasília Orgulho

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br