7/03/24 às 18h54 - Atualizado em 7/03/24 às 18h56
A Biblioteca Nacional foi palco de um debate fundamental para o setor da Economia Criativa, nesta quinta-feira, 7.
Sob o título “Diálogos Criativos – A Economia Criativa e seus sistemas de produção, circulação e consumo”, o encontro reuniu importantes atores do cenário nacional, promovendo discussões aprofundadas e reflexões sobre o impacto deste setor na economia e na vida dos brasileiros.
Organizado pela Câmara de Economia Criativa da Fecomércio-DF, em colaboração com a Universidade Católica de Brasília (UCB), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o Sebrae-DF e o Observatório dos Domínios Criativos, o evento se destacou como uma oportunidade única para compartilhar conhecimentos, iniciativas bem-sucedidas e trocar experiências.
A mesa de abertura contou com a presença de figuras proeminentes, entre elas, o Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes; o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman; o Secretário de Estado de Turismo do DF, Cristiano Araujo; a secretária executiva de acompanhamento e monitoramento de políticas públicas do DF, Meire Mota; o coordenador da câmara empresarial de economia criativa da FECOMÉRCIO DF, Pedro Affonso; a chefe de gabinete da Fecomércio DF, Caetana Franarin; o vice-presidente da Fecomércio, Helio Queiroz; o vice-presidente da Fecomércio DF, Luis Otávio Neves; o diretor do SENAC, Vitor Corrêa; além do reitor da Universidade Católica de Brasília, Carlos Longo e o Deputado Distrital, Max Marcial.
O Secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, lembrou que a Secretaria de Cultura incorporou o conceito da Economia Criativa não à toa, e reforçou que o objetivo é consolidar a pauta na estrutura da pasta.
“Nós, cada vez mais, temos incorporado o conceito da Economia Criativa em todas as ações da Secretaria de Cultura, além de buscarmos parcerias com instituições como a Fecomercio, o Sebrae. E a consolidação desta pauta fundamental na estrutura da Secretaria se dará pela criação do Conselho Distrital de Economia Criativa que ficará vinculado à Secec e terá representantes do Governo e do setor produtivo. Um passo fundamental para avançarmos no fomento de uma política pública da Economia Criativa. E, principalmente, para que possamos fazer desta ferramenta um importante para o desenvolvimento do DF. Esse é o nosso objetivo”, reforçou.
Durante o evento, também foram apresentados dados e pesquisas recentes realizadas por diversas instituições, destacando o papel fundamental da Economia Criativa na dinamização da economia local e nacional. O Distrito Federal foi especialmente reconhecido por seu protagonismo na produção de informações sobre o setor.
Com a participação aberta ao público, o encontro contou com a presença de especialistas e representantes de entidades de várias partes do Brasil, incluindo a Firjan e o Observatório da Economia Criativa da Bahia. A programação abordou uma ampla gama de temas, desde a perspectiva do Estado até exemplos bem-sucedidos de iniciativas no Distrito Federal.
Um dos destaques do evento foi a pesquisa “Panorama da Economia Criativa no DF”, realizada pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Segundo o estudo, aproximadamente 130 mil agentes criativos atuam no DF, movimentando cerca de R$ 9 bilhões em 2022, consolidando-o como uma potência na economia criativa regional.
O evento “Diálogos Criativos” foi uma oportunidade ímpar de promover o diálogo e a troca de conhecimentos entre os diversos atores envolvidos na Economia Criativa. Com uma programação diversificada e participação engajada, o encontro contribuiu significativamente para o fortalecimento e o desenvolvimento desse importante setor da economia brasileira.
