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5/05/23 às 17h56 - Atualizado em 6/05/23 às 7h28

Artistas e difusores culturais serão homenageados com medalha

 

Evento ocorre neste sábado (6), no Anexo do Museu Nacional e vai homenagear representantes que apoiam a cultura no DF

 

Texto: Lúcio Flávio / Edição: Sâmea Andrade (Ascom Secec)

 

 

Para fortalecer a diversidade e o pluralismo cultural presente em todo o DF, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF vai conceder, neste sábado (6/6), às 10h, a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro a personalidades e coletivos engajados com a produção, valorização e a difusão das artes no DF. A solenidade, somente para convidados e imprensa, acontece no Anexo do Museu Nacional da República (MuN), espaço localizado entre o Museu e a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB).

 

O decreto que criou a medalha foi publicado em dezembro de 2020. Trata-se de uma homenagem ao centenário de Teodoro Freire, o Seu Teodoro (1920 – 2012), então celebrado naquele ano, além de reverenciar a importância do seu legado artístico e histórico em comunhão com a rotina cultural do DF.

 

Subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner destaca que a láurea é um marco no reconhecimento às várias linguagens culturais presentes no DF. “Principalmente tendo em vista a questão da diversidade cultural do DF como reconhecimento desses fazedores de cultura”, comenta. “São pessoas que estão envolvidas no processo cultural, não somente artistas, mas jornalistas, técnicos, aqueles que lutam pela cultura do DF”, observa.

 

A Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro será entregue às seguintes personalidades e organizações:

 

Alexandre Ribondi – Nascido no Espírito Santo, mas radicado em Brasília desde 1968, o dramaturgo, ator e diretor Alexandre Ribondi começou a escrever e atuar em peças teatrais de temática LGBTQIA+ a partir dos anos 70. O primeiro trabalho, de 1975, seria Filó Brasiliense (1975) e de lá para cá não parou mais. Tem cerca de trinta obras escritas, material encenado nos palcos do Brasil, Portugal, Peru, Iraque e Marrocos. O artista integra ainda desde 2021 o Retratação, coletivo de comunicadores e artistas que oferecem produtos criativos e autorais como produção, performances, consultorias, coberturas, fotografia e videografia.

 

Berê Bahia – Berê Bahia é pesquisadora da história do cinema, acompanha de perto,  desde 1982, o Festival de Cinema de Brasília e integra a comissão encarregada de detectar as causas do fechamento das salas de cinema na cidade. Organizou um acervo privado com partes importantes da história do cinema brasileiro. Atua como programadora junto ao circuito alternativo, municiando e curando conteúdo para órgãos públicos e privados, escolas, universidades, cineclubes, associações e sindicatos.

 

Bidô Galvão – É uma das mais conhecidas artistas do cenário cultural do Distrito Federal. Esteve em espetáculos como Varsóvia, Valsa nº 6, Álbum Wilde e Shakespeare em Cena, entre tantos outros. Também tem atuação destacada no cinema. Nascida no Rio de Janeiro chegou a Brasília aos três anos. Fez artes plásticas e dança, mas foi picada pelo bichinho do teatro. Costuma dizer que fazer teatro em Brasília ainda é o exercício de desbravar horizontes.

 

Carlos Alberto Batista da Silva Júnior – O secretário- adjunto nasceu em Recife, Pernambuco, em 16/03/1981.  Atuou no âmbito governamental, trabalhou como Assessor Parlamentar e foi chefe de gabinete na Câmara dos Deputados. Foi diretor de Cultura na Prefeitura de Planaltina e ouvidor no antigo Ministério da Cultura. Na Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, atuou como subsecretário de Administração Geral, chefe de Gabinete, e neste momento, com as férias do secretário Bartolomeu Rodrigues, é o secretário em exercício.

 

Celina Leão – Atualmente vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão tem formação em Administração de Empresas e graduação em Direito. Vem de dois mandatos distritais, sendo autora de 43 Leis distritais e várias ações que mudaram a vida dos brasilienses. Em 2015 foi eleita presidente da Câmara Legislativa para o biênio 2015/2016 e no biênio 2017/2018 foi Procuradora Especial da Mulher na Câmara Legislativa do DF. Em 2019 assumiu o mandato de deputada federal pelo Distrito Federal, apresentando 67 projetos de leis. Incentivadora do esporte, assumiu a Secretaria de Esporte do DF, em 2021, sendo responsável por projetos como: Educador Esportivo Voluntário, Vestido o Esporte, Esporte nas Ruas e Calçando o Esporte.

 

Conceição Freitas – Amazonense, filha de negro com indígena. Cresceu em Belém do Pará e mora em Brasília há 34 anos. É repórter e cronista com mais de 4 mil textos publicados. Conquistou 12 prêmios de reportagem, os mais importantes deles o Esso Nacional por uma série de histórias de amor entre excluídos e o Abdias Nascimento pela série Negra Brasília. Publicou um livro de crônicas (Só em caso de amor), um de conto (Amantíssima) e um de perfis de candangos que construíram Brasília (Bravos Candangos). Foi repórter, entre outros, no Correio Braziliense, Folha de S.Paulo, Portal Metrópoles e trabalhou na Assessoria de Imprensa do Unicef.  Neste momento, está entre os selecionados para a coletânea de crônicas do Selo Off Flip 2023.

 

Clodo Ferreira – Irmão de Climério e Clésio, com quem atuou em trio musical cativo da cidade, o compositor, cantor, instrumentista e professor Clodo Ferreira mora em Brasília desde 1965, vindo da capital Teresina, Piauí. Contudo, foi na capital do Brasil que o artista deu início à carreira, começando a compor desde os 15 anos de idade. Além dos discos que gravou com os irmãos, traz como registro solo os trabalhos: Chope no Escuro (1974), Corda de Aço (1998), Gravura (2002) e Clodo Ferreira (2015).

 

David Terena – Índio da tribo Terena, do Mato Grosso do Sul, David de Oliveira Terena é atualmente diretor do Memorial dos Povos Indígenas (MPI). Com a experiência de quem atuou por 30 anos como indigenista da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, a FUNAI, coleciona vasta trajetória dedicada à luta pela afirmação e reconhecimento das tradições e cultura de seus ancestrais, promovendo, ao longo desses anos todos, intenso debate sobre o tema junto a sociedade civil e política.

 

Daiara Tukano – São muitas as faces de Daiara: artista, muralista, comunicadora e educadora. Defende o direito à memória dos povos indígenas e analisa suas relações com a educação. É militante dos movimentos indígena e feminista e colaboradora da Rádio Yandê, primeira web rádio indígena do Brasil, que atua de maneira colaborativa e cujo principal objetivo é a difusão da cultura indígena. Formada em Artes Plásticas pela UnB, produz obras em diferentes suportes e técnicas, como desenhos e pinturas que trazem a abstração e diversos experimentos de cor e luz.

 

Danilo Barbosa – Arquiteto formado pela UnB em 1973 e designer gráfico autodidata. Foi professor da UnB e arquiteto da Codeplan – Companhia de Planejamento de Brasília. Na Codeplan, foi coordenador do Plano de Sinalização de Brasília (1976), hoje um ícone na identificação da cidade. Em 2012 veio o reconhecimento internacional, quando uma peça do projeto passou a fazer parte do acervo permanente de arquitetura e design do Museu de Arte Moderna – MoMA, de Nova Iorque. Dentre seus projetos gráficos, destaca-se a logomarca vencedora dos 50 anos de Brasília.

 

Dhi Ribeiro – Ela nasceu em Niterói, foi criada em Salvador e consolidou sua carreira em Brasília. A história de Dhi Ribeiro com a música começou nos anos de 1980, quando ainda era modelo. Cantou axé, música baiana e MPB. Na década de 1990, recebeu o título de cantora revelação do carnaval. Em seguida, foi convidada para participar de um trabalho em Brasília, com a antiga banda Trem das Cores. Artista múltipla, envereda agora pelos caminhos do cinema.É protagonista nas telas da Rede Globo com o telefilme Maria.

 

Distrito Drag – Criado em outubro de 2017, é um espaço de organização e formação de artistas, voltado para a produção e difusão da cultura LGBTI por meio da arte transformista. Enxerga a cultura como ação política, participando de maneira ativa da cena cultural do Distrito Federal e do Brasil. Também atua na defesa dos Direitos Humanos, defendendo a promoção da livre identidade de gênero, contra o racismo e todos os tipos de violência.

 

Fernando Leite – Assumiu a presidência da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em junho de 2020. Mineiro de Bom Despacho, é graduado em engenharia elétrica, profissão que o trouxe a Brasília no ano de 1976 para atuar como estagiário na Companhia Energética de Brasília (CEB). Pouco tempo depois, em 1977, foi efetivado na empresa, assumindo diversos cargos entre chefia de seção e de departamento, diretor de distribuição, até chegar à presidência da CEB no período de 1994 a 1995. Fernando Leite também teve destaque como presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), onde permaneceu desde o ano de 1999 até 2006.

 

Gervásio Cardoso – Arquiteto, urbanista, paisagista e artista plástico, graduado, em 1968, na primeira turma de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB). Durante dez anos, integrou a equipe técnica coordenada por Oscar Niemeyer. Trabalhou vinte anos em outros órgãos responsáveis pela construção de Brasília, entre eles a Novacap. Como artista plástico, é autor de mais de 200 desenhos à caneta tendo como tema Brasília, figuras abstratas e natureza.

 

GOG – Na certidão de batismo está Genival Oliveira Gonçalves, mas o nome artístico que gonga pelos quatro cantos do DF desde que abraçou o  hip hop e o rap é: GOG. Nascido em Sobradinho em 1965, o rapper e escritor é um dos pioneiros do movimento em Brasília. Desde o início da carreira, ganhou a alcunha de Poeta. Seu mais recente trabalho é o registro, Mumm-Rá High Tech (2017). Também é autor do livro A Rima Denuncia (2010).

 

Gustavo Rocha – Gustavo Rocha é jurista, advogado e professor, foi Ministro de Estado dos Direitos Humanos e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. É ainda membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP/PR). No início da sua trajetória profissional, foi funcionário do Banco do Brasil, no período de 1987 até 1998, tendo ingressado na instituição por meio de Concurso Público. Tem Bacharel em Direito e mestre em Políticas Públicas pelo UniCEUB.

 

Grupo Cultural Azulim – Iranildo Moreira é presidente do Grupo Cultural Azulim, cuja principal ferramenta é o processo de mudança por meio do Hip-Hop e suas diversas apresentações como a música, a dança e o grafite. Preocupado com a geração de empregos para os jovens negros de periferia, o grupo surgiu em 1994, visando combater o aumento nos índices de criminalidade e marginalização. Atende jovens de 18 a 29 anos com atividades de capacitação profissional, além de terapia comunitária e, principalmente, expressões culturais afrodescendentes.

 

Ludmila Lavocat Galvão – Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), Ludmila Lavocat Galvão é doutora em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito Processual Civil pela mesma instituição, além de ser pós-graduada pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual e pela Escola Superior da Magistratura do Distrito Federal. Em 1996 ocupou o cargo de Procurador do Distrito Federal Categoria II. Foi promovida à Procuradora do Distrito Federal Categoria I em 2001 e à Subprocuradora-Geral do Distrito Federal em 2016. Foi membro efetivo do Conselho Superior da Procuradoria-Geral do Distrito Federal dos biênios 2013-2015 e 2015-2017, eleita e reeleita pelo Colégio de Procuradores do Distrito Federal. Iniciou sua carreira na 1ª Subprocuradoria atuando na área contenciosa. Em dezembro de 1999, integrou o então Centro de Contratos, Convênios e Licitações, na seara consultiva, elaborando pareceres. Em agosto de 2001, passou a atuar na Procuradoria Administrativa (PROCAD), retornando ao posto em 2012 na área do contencioso. Em 1º de janeiro de 2019, Ludmila Galvão assumiu o mais alto cargo da Procuradoria-Geral do Distrito Federal, por nomeação do Governador Ibaneis Rocha.Em 1º de janeiro de 2023, o Governador Ibaneis Rocha confirmou o nome de Ludmila Lavocat Galvão como Procuradora-Geral do DF no seu segundo mandato.

 

Mãe Dora de Oyá – Dora Barreto ou Mãe Dora de Oyá é yalorixá (mãe de santo) do Ilê Axé T’ojú Laba, terreiro de candomblé Ketu localizado em Cidade Ocidental (GO). Nascida na cidade baiana de Riachão das Neves, vive no DF desde 1970, crescendo em Taguatinga. Além do caminho religioso, desempenha papel social relevante no DF por meio de projetos como o ABC Musical, projeto que ensina música a crianças e adolescentes da periferia. Formada em Fisioterapia, também é Mestre de Saberes Tradicionais pela Universidade de Brasília (UnB). Integra a Irmandade da Boa Morte, do Recôncavo baiano e é Conselheira do Mulheres de Axé do Brasil. Em 2019 recebeu o Prêmio Paulo Freire de Educador Social.

 

Marcelo Café – Nascido em Niterói (RJ), mas desde os 10 anos vivendo em Ceilândia, Marcelo Fernandes Rocha, o Marcelo Café, brilha na cena artística brasiliense como cantor e compositor de sambas e sambas-rocks. É da sua cepa registros como Coração de Malandro e Meu Exílio. Também é idealizador e coordenador do festival Tardezinha do Samba, desde 2018 exaltando a cultura afro-brasileira por meio de muita música.

 

Japão do Viela 17 – Começou sua relação com o rap na Ceilândia, em 1989. Diz que sua música é um meio de falar sobre problemas comuns à sua cidade, especialmente sobre a violência.  É um dos criadores do grupo Viela 17, que começou no ano 2000. Lançou seu primeiro álbum no ano seguinte. Começou, em 2009 um trabalho com jovens do Distrito Federal e Entorno que resultou no CD Rap com Ciência. O álbum foi gravado em escolas e contou com 76 crianças em dezesseis faixas.

 

Jaqueline Fernandes – Jornalista, especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça e em Estudos Afro Latino Americanos e Caribenhos, gestora cultural, ativista, coordenadora geral do Festival Latinidades. Em 2007, deu vida ao Festival Latinidades, evento que celebra a cultura de mulheres negras e indígenas. A partir da iniciativa nasceu, em 2011, o Instituto Afrolatinas – organização que, por meio da educação, das artes, da cultura e da comunicação atua pela equidade e igualdade de raça e gênero, pela difusão de saberes e conhecimentos e pelo fortalecimento de redes de mulheres afrolatinas.

 

Kelly Cristina Amorim da Silva – Descobriu-se artista depois de se ver paralisada pela  Síndrome de Guillain Barré – um distúrbio autoimune – , em 2015.  Com muita força de vontade e fisioterapia intensiva, readquiriu parte dos movimentos. Levada por um amigo participou de um encontro de grafiteiros em Ceilândia e se encantou com a arte. Descobriu que desenhar e pintar eram uma forma de expressão. Em 2020, participou de uma exposição na galeria Casa, do Casa Park.

 

Kelly Freitas Souza Cezário (Tenente-Coronel) – Filha de militar e aluna do Colégio Militar de Brasília, integrante da segunda turma de meninas, a Tenente-Coronel Kelly Freitas Souza Cezário ingressou na corporação em 1997. Iniciou sua trajetória na PMDF no ensino a partir da atuação junto a população jovem, na coordenação e aplicação do programa educacional de resistência às drogas e violência (proerd). Realizou estudos sobre juventude e desenvolveu linha de pesquisa em Portugal a fim de agregar novos valores na percepção policial quanto ao atendimento de jovens. Atuou na academia de Polícia militar do Distrito Federal na formação dos oficiais, praças e na aplicação da doutrina de direitos humanos e de polícia comunitária na corporação. Nos últimos anos, na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, desenvolveu o trabalho de integração entre as diversas instituições, órgãos e agências do governo para a sistematização de uma política de segurança pública no DF.

 

Menos é Mais – Uma das grandes promessas do pagode nacional, os meninos do Menos é Mais, com pouco mais de quatro anos de estrada, já conquistou mais de 641 milhões de visualizações no Youtube com um repertório que mistura músicas autorais e regravações. O quinteto formado pelo vocalista Duzão e os percussionistas Gustavo Goes, Jorge Farias, Paulinho Félix e Ramon Alvarenga lançou em 2021 o primeiro álbum de inéditas que traz no título uma homenagem à origem da rapaziada: Plano Piloto.

 

Marlene Galeazzi – A premiada jornalista gaúcha está em Brasília desde a década de 70. Iniciou sua carreira na Revista Manchete. Como repórter, tem passagens também pelas revistas Veja e Caras e jornais de Brasília e O Estado de S.Paulo, entre outros. Sempre bem-informada, atualmente, é colunista do Jornal Alô Brasília. Também atua em assessoria de imprensa, especialmente na área de marketing pessoal, mailing e promoção de eventos.

 

Mãe Sueli Gama – Produtora cultural e mãe de terreiro, é líder da comunidade Xaxará de Prata, em Planaltina, e atua contra a segregação racial e intolerância religiosa. Espaço de cultura e fé, o terreiro Ilê Axé Omo Orã Xaxará de Prata, que ela comanda, é usado para orações, meditações e rituais. Importante ponto de inclusão social e  cultural, promove atividades como teatro, dança e capoeira.

 

Maria do Socorro Madeira (Maria Bonita do Cerrado) – Psicopedagoga, poetisa e artista amadora do estilo clown. Por meio de seu trabalho, faz denúncias e leva questões de interesse à comunidade, sempre partindo da premissa de que um pingo de água sempre atuando poderá se transformar em oceanos. Seu personagem, Maria Bonita do Cerrado é adaptação de uma Maria que nasceu em Brasília, mas tem claras influências culturais de seus antepassados nordestinos.

 

Miguel Galvão – Criador do Picnick, evento que desde 2012 se destaca como um dos maiores encontros open air do Distrito Federal, referência em moda, arte e gastronomia, Galvão tem alma de empreendedor. Considerado o maior canal de distribuição da economia criativa da região Centro-Oeste, o evento traz a possibilidade de expandir ações, projetos e iniciativas. Também é vice-presidente da Câmara de Economia Criativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/DF). Criado em novembro de 2019, o grupo trabalha pelo estímulo de todos os segmentos que compõem a economia criativa: artesanato, publicidade, produção de eventos e audiovisual.

 

Natanry Osório – Responsável por alfabetizar a primeira turma de filhos de pioneiros em Brasília, foi uma das primeiras mulheres na nova capital federal. Lecionou em Taguatinga e no Plano Piloto. Sempre esteve envolvida em ações assistenciais e comunitárias atuou na Comissão de Erradicação das Invasões, na Ação Social do Planalto e no Banco da Providência, onde criou os Centros Comunitários. Fundou a Associação dos Moradores e Amigos Lindeiros do Canjerana, e administradora do Lago Sul.

 

Odette Ernest Dias – Nascida em Paris, chegou ao Brasil com 20 anos para integrar a Orquestra Sinfônica Brasileira a convite do maestro Eleazar de Carvalho. Integrou também as orquestras da Rádio Tupi, da Rádio Mayrink Veiga, da Rádio Nacional e da TV Globo. Exerceu as funções de solista de orquestra, recitalista e camerista. Também atuou como professora do Conservatório Brasileiro de Música e dos Seminários de Música Pró-Arte. Por 20 anos, entre 1974 e 1994, foi professora titular da UnB por notório saber. Lecionou flauta, estética e musicologia. É uma das fundadoras do Clube do Choro.

 

Paulo Castelo Branco – Advogado desde 1972, atua em mediação e conciliação. É especialista em Direito Tributário e foi membro do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda (hoje Coaf), por dez anos, representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pós-graduado em processo legislativo, atuou durante a Constituinte em 1987. Foi  conselheiro Seccional da OAB-DF e do Conselho Federal da Ordem dos advogados do Brasil OAB, além de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e Cidadão Honorário do Distrito Federal. Também é presidente do Conselho de ética da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Entre suas atividades, destaca-se a presidência do Instituto Histórico Geográfico do DF,  entidade promotora de cultura e ativadora da pesquisa especializada em História, Geografia, Antropologia  e Genealogia  do Distrito Federal e da região Centro-Oeste

 

Pedro Sangeon, o Gurulino – Conhecido por seu trabalho de intervenção urbana Gurulino, que está espalhado por toda a cidade, com mensagens inspiradoras, Pedro Sangeon é artista plástico, ilustrador, e dá aulas de meditação e desenho.

 

Robson Eleutério – Historiador da Universidade de Brasília, coordenou o projeto Caminhos da Missão Cruls. Em 2004, idealizou o projeto Estrada Colonial no Planalto Central, juntamente com o historiador Paulo Bertran, sendo, posteriormente, coautor do livro Estrada Geral do Sertão – na rota das nascentes.  Atualmente, dedica-se à criação do Ecomuseu e tombamento da Pedra Fundamental como patrimônio Histórico Nacional. Nascido em Planaltina, é professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal e atua como coordenador do Instituto Cerratense.

 

Saulo Diniz – Atuou como subsecretário de Micro e Pequenas Empresas do DF, assim como a subsecretaria de Projetos Especiais da Secretaria de Ciência e Tecnologia do DF. Ocupou também os cargos de subsecretário de infraestrutura da Região Metropolitana do Entorno, além de ser subsecretário da Secretaria de Justiça e Cidadania, Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN, no Distrito Federal, cargo no qual teve a importante missão de defender a preservação da maior área urbana tombada do mundo, elaborando projetos relevantes como o “Preservando Brasília para os 60” e outros voltados à educação patrimonial, capacitando professores e levando conhecimento aos estudantes da rede pública de ensino do DF. Atualmente é Chefe da TV e Rádio da CLDF e também é acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.

 

Sérgio Maggio – Jornalista, crítico, curador, roteirista, produtor, diretor, dramaturgo do Criaturas Alaranjadas Núcleo de Criação Continuada, coletivo fundado em 2007 que se dedica à pesquisa de um teatro musical popular brasileiro. Autor dos livros Rumo ao Planeta Gargalhada, um perfil biográfico da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, e Conversas de Cafetinas, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura. Dirigiu e escreveu musicais de repercussão nacional como Eu Vou Tirar Você Deste Lugar – As Canções de Odair José, primeira produção do DF a ser indicada ao Prêmio Bibi Ferreira. Dentre as dramaturgias de destaque, estão as peças Cabaré das Donzelas Inocentes, Eros Impuro, Duas Gotas de Lágrimas no Copo de Perfume e Desbunde, todas sobre temas urgentes da sociedade.

 

Sérgio Moriconi – Jornalista, sociólogo e professor de cinema, milita há mais de 35 anos no cinema de Brasília. Dirigiu o curta-metragem Athos (1997), uma homenagem ao artista Athos Bulcão. Colaborou no roteiro do longa-metragem Louco Por Cinema, de André Luiz Oliveira, vencedor do Festival de Cinema de Brasília de 1997. É co-roteirista dos longa-metragens O Romance do Vaqueiro Voador (2007), de Manfredo Caldas. Dirigiu também o curta Carolino Leobas (1978) e dividiu com Vladimir Carvalho a direção do curta Perseguini (1981). Foi crítico de cinema e música do Jornal de Brasília e atualmente colabora com diversas publicações, entre elas o caderno Pensar, do Correio Braziliense e a Revista Roteiro, como crítico de cinema.

 

Toninho de Souza – Celebrizou-se pela criação da “linguagem melantucanarismo”, que segundo o artista, é uma arte que busca sua própria essência. O neologismo também resume a produção visual de Toninho, em cujas obras se destacam figuras do cerrado brasileiro em cores muito vivas. Também produz arte abstrata e murais. Já deixou sua arte espalhada em muros, tapumes, guarda-chuvas, outdoors e paradas de ônibus. Ganhou vários prêmios nacionais e internacionais com seu trabalho.

 

Túllio Guimarães – Formado e pós-graduado pela Faculdade Dulcina de Moraes, comanda o grupo Viva a Vida, composto por atores da terceira idade. Dirigiu a Companhia de Artes Cênicas do Terceiro Mundo, com a qual levou espetáculos de sua autoria e de outros dramaturgos para vários festivais da América Latina. É uma das figuras das Artes Cênicas brasilienses mais ativas e presentes em apresentações teatrais da capital federal e um dos grandes responsáveis pela profissionalização do teatro no Distrito Federal.

 

Valdério Costa – Poeta e artista plástico com várias exposições individuais e participações em coletivas. Nasceu em Natal e mudou-se para Brasília no início dos anos 80. Graduado em Artes Visuais pela UnB, venceu o Prêmio Culturas Populares, categoria Mestres, Ministério da Cultura 2017. É professor de Artes Visuais e História da Arte da Secretaria de Educação do Distrito Federal e atua também em escolas privadas, ministrando palestras, oficinas e aulas livres sobre sua especialidade, a xilogravura.

 

Vicente Sá – Poeta, cronista e romancista, é também jornalista, roteirista, compositor e diretor de vídeo. Maranhense, chegou a Brasília em 1968 e é autor de mais de uma dezena de livros. Contar histórias é a arte predominante de Sá, seja escrevendo poemas, crônicas ou letras de músicas para grupos como o Liga-tripa. Casado com a jornalista e produtora cultural Lúcia Leão, toca com ela o restaurante e Espaço Cultural Leão da Serra.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

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