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Cultura fomenta R$ 10 mi em diversidade
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Texto e edição: Sérgio Maggio
05.01.22
11:00:00
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Foram várias ações que beneficiaram grupos vulneráveis, como o de mulheres negras e de LGBTQIA+, e fortaleceram manifestações populares, a exemplo do carnaval e do são-joão. Juntos, esses editais aportaram R$ 10 milhões em fortalecimento e capacitação para agentes culturais da cadeia produtiva.
Essas ações foram gestadas dentro da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), que lançou editais de premiação afirmativa, de capacitação e de fortalecimento para segmentos múltiplos da cadeia da economia criativa.
“Entendo que o investimento em diversidade cultural seja um dos objetivos mais nobres do Estado. Nesse sentido, o ano de 2021 foi um marco para o Distrito Federal”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues.
Confira os editais da SDDC
Prêmio LGBTQIA+ | R$ 150 mil |
Mulheres Negras | R$ 150 mil |
Escola de Carnaval | R$ 1,5 mi |
Apoio a ações carnavalescas tradicionais | R$ 3,95 mi |
Prêmio Quadrilhas | R$ 600 mil |
Cultura nas Cidades | R$ 3,6 mi |
TOTAL: R$ 9,95 mi
Com um olhar atento e sensível às minorias, a pasta reconheceu a potência e o talento de artistas do segmento LGBTQIA+ e de mulheres negras do DF.
Foram criadas duas premiações específicas para cada um desses segmentos, celebrando a trajetória de LGBTQIA+ e mulheres negras. Os dois editais aportaram R$ 300 mil para 80 agentes. Além de incentivo em dinheiro, os artistas ganhadores levaram troféu e divulgação de seus trabalhos com catálogo ilustrativo.
“Trabalhamos a fim de trazer esse universo cultural complexo e muitas vezes invisível para dentro das políticas públicas da Secretaria. São agentes culturais que, em sua maioria, seguem à margem do acesso aos investimentos do Estado”, avalia a subsecretaria da SDDC, Sol Montes.
AS CORES DO ARCO-ÍRIS
No edital LGBTQIA+, a Comissão de Seleção do prêmio avaliou 300 fichas de inscrições e portfólios de artistes no segmento, que concorreram ao certame por suas devidas contribuições ao desenvolvimento cultural do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).
“Desde que assumi essa gestão, voltei minha atenção e preocupação para a comunidade LGBTQIA+, simultaneamente uma das mais invisíveis e potentes da cadeia de cultura. Historicamente perseguidos, seja pela ditadura militar, seja pelo preconceito e práticas homofóbicas, acredito que esse segmento precisa de ações afirmativas para mostrar a sua potência”, defende o secretário.
O reconhecimento da Secec a esse segmento artístico se consolidou após a inclusão, em 2021, de artistes LGBTQIA+ no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC), a fim de disputar o edital Multicultural I, que teve linha de R$ 500 mil para projetos desses agentes.
A subsecretária Sol Montes explica que o projeto de premiação surgiu a partir do entendimento de que a população LGBTQIA+ é numerosa, potente, criativa, e, ao mesmo tempo, invisibilizada pelo Estado.
“Basta ler as histórias de cada um para saber que esse segmento merece cada vez mais nosso apoio”, diz Sol Montes.

Mary Gambiarra
Com o objetivo de prestigiar e dar protagonismo aos artistes, o balanço da pasta é de que o prêmio cumpriu seu papel de inclusão, com reserva de 20% das vagas para aqueles que nunca tinham sido contemplados por editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Segundo análise da SDDC, o índice de contemplados como primeiro beneficiário ultrapassa o número de vagas reservadas. A comissão também optou por premiar seguindo os parâmetros de equidade de gênero.
Na publicação dos resultados, a Secec teve o cuidado de adotar a divulgação dos nomes sociais de cada proponente, conforme política pública estabelecida no Decreto nº 37.982, de 30 de janeiro de 2017.
PREMIADES

Emanoel Nobre
Entre lentes, câmeras e flashes, Emanoel Nobre, residente da M-Norte, fotografa seres humanos em interações, incluindo a fantasia em seu processo de criação. Ele conta que busca tornar a realidade mais poética e silenciosa.
“No começo, não entendia muito bem se o que eu estava fazendo era bom ou ruim, mas com estudos e práticas, eu fui me moldando aos poucos, na verdade, ainda estou em processo. Participei da premiação sem muita expectativa, mas com fé no que eu faço e acredito”, relata Emanoel.
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Prêmio LGBTQIA+ Baixe o catálogo
Carol Ribeiro, de Planaltina, dedicou seu prêmio à mãe Maria Edna Ribeiro, morta há seis meses por complicações da Covid-19. Carol é produtora cultural do DF, jornalista, oficineira de um projeto de poesia e atuante em campanhas que reforçam o respeito à identidade LGBTQIA+.

Carol Ribeiro
Assistente social, e envolvida com a comunidade, Maria Edna convivia com amigos músicos e artistas, o que, desde pequena, chamou a atenção de Carol. Ambas frequentavam a Casa de Cultura de Planaltina.
“Falo de minha mãe porque, mesmo com a sua partida, sinto ela viva nesse momento. Porque posso sentir as coisas em que ela acreditava se materializando de alguma forma. Não só para mim como para outras pessoas, e, para fazer um adendo, às pessoas que acreditam que arte é um elemento transformador e inclusivo”, conclui Carol.
MULHERES EM MOVIMENTO
“Esse Prêmio da Mulher Negra destaca a força criativa dessas artistas, que enchem a cultura do DF de novos caminhos e de afetos”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
- Festa de Premiação
- Mulher Negra
“Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura. As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF”, saudou a subsecretária Sol Montes, à frente do projeto.
Sol Montes observa que o resultado contemplou mulheres de diversas linguagens vindas, em sua maioria, de Regiões Administrativas fora do Plano Piloto. Muitas delas nunca receberam uma premiação sequer das políticas públicas da cultura. “Essa inclusão é emocionante”, aponta a subsecretária, Sol Montes.

Martinha do Coco
Mestra Martinha do Coco foi uma das 30 premiadas. Moradora do Paranoá há 40 anos, nasceu em Olinda, Pernambuco, de onde migrou com sua família aos 17 anos de idade. Nessa época, começou a trabalhar como empregada doméstica, quando teve contato com uma musicista que percebeu o talento artístico e lhe ajudou a retomar o amor pela música.
O samba de coco, dança de roda cujo ritmo contém traços indígenas e influências africanas, tinha ficado na memória. Em 2013, Martinha recebeu do extinto Ministério da Cultura o título de Mestra da Cultura Popular e, em 2019, foi homenageada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.
“É uma honra ser reconhecida pela minha história e luta como mulher negra. Esse prêmio veio consagrar toda essa trajetória, especialmente em meio ao período pandêmico onde tivemos que nos reinventar”, comemorou a artista.
Filha de nordestinos, Suene Karim também foi apresentada às artes ainda na infância, por intermédio da mãe e de ídolos como Elis Regina, Nelson Gonçalves, Clara Nunes e Cora Coralina. A cultura permeia sua vida desde então, principalmente a popular, a arte ligada à ancestralidade, ao universo do matuto nordestino, o linguajar, o vestir e a sapiência.
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Suene Karim
Suene tem como mote de trabalho a promoção e a defesa das linguagens de cultura popular de raiz preta, proposta concretizada, em abril de 2019, com o I “Festival Magia Negra”, idealizado e realizado por ela. O evento impulsionou a educação, o debate e a defesa das manifestações da cultura popular negra por meio de música, dança e saraus.
“Venho trabalhando na produção cultural em várias frentes dessa atividade há 18 anos. Sempre vendo festivais e projetos diversos. Quis buscar uma proposta mais diversificada e identitária, em diálogo com a comunidade”, avalia a produtora, que viu o projeto “Festival Magia Negra“, ser inserido na plataforma Google Arts & Culture, uma das mais importantes do mundo.
Mãe de Santo, líder comunitária, conselheira cultural. Essas são algumas das ocupações e atribuições de Francys de Óya. Ela aprendeu com a religião de matriz africana a fazer obras sociais e a atender a comunidade carente, além de levar até essas pessoas conhecimentos culturais herdados dos antepassados.

Prêmio Mulheres Negras
Moradora de Samambaia Sul há mais de 30 anos, ela realiza diversas promoções sociais na comunidade. Umas delas é a Festa das Crianças, que já teve 14 edições em seu Kwee Oyá Sogy. Participa ainda de atividades em busca de reparação e justiça social dos que estão à margem da sociedade e não são alcançados pelas políticas públicas.
“Agradeço a Deus, a meu santo e a minha religião por poder cuidar de todos. Crianças, jovens, adultos, idosos, brancos, pretos, pardos, negros, indígenas. Sou uma ‘mãe’ reconhecida por todos por meio dos meus atos e ações dentro da minha comunidade”, afirma a líder religiosa.
A agente literária Edineide Barros Freitas, nascida em comunidade quilombola no interior do Maranhão, veio para Brasília trabalhar como faxineira e estudar. Ela conseguiu. Fez o EJA (Educação de Jovens e Adultos) e depois a graduação.
Em uma feira de agricultura familiar, conheceu o programa de Bibliotecas Rurais – Arca das Letras, que era desenvolvido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário. Voluntariou-se para ajudar a organizar os livros e, quando surgiu uma vaga, passou a integrar o programa como representante dos negros.
“Como eu tive dificuldade de ter acesso aos livros, hoje levo livros para as pessoas”, explica Edineide.
Ela também é multiplicadora dos saberes quilombolas e divulgadora da literatura de escritores negros, e implantou bibliotecas em comunidades quilombolas no Entorno do Distrito Federal.
EM DEFESA DO CARNAVAL
Em 2021, a Secec seguiu com o fomento de ações para apoio às atividades carnavalescas, com o objetivo, sobretudo, de reestruturar o carnaval das escolas de samba, interrompido no DF.
Descontinuado desde 2015, o desfile das Escolas de Samba do Distrito Federal movimenta um ano inteiro de trabalho comunitário. É uma ação potente de formação, socialização e renda para o entorno que vive na circunvizinhança das quadras de ensaios.
Com objetivo de estruturar essa cadeia produtiva, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa lançou edital para selecionar duas propostas de organização da sociedade civil (OSC) a fim de desenvolver atividades de apoio às entidades culturais carnavalescas permanentes (escolas de samba e blocos tradicionais).
Foi aportado o valor de teto máximo de R$ 3.950,000,00 (três milhões, novecentos e cinquenta mil reais).
“O edital reflete essa política pública que permite a rearticulação dos grupos que atuam com atividades permanentes. Assim, firmamos o compromisso para a volta dos desfiles em 2023”, aponta Bartolomeu Rodrigues.
Coordenada pela Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), a ação vai apoiar a gestão administrativa de entidades carnavalescas; estimular a integração dos antigos componentes e a participação de novos, em diversos setores das entidades; além de propiciar um ambiente de sustentabilidade das atividades nos territórios onde estão localizadas.
“Assim, disseminamos a importância do carnaval como elemento sociocultural do Distrito Federal; valorizando a contribuição das escolas de samba e dos blocos tradicionais para a cultura local e nacional”, destaca a subsecretária, Sol Montes.
ESCOLA DE CARNAVAL
“O primeiro desfile de escola de samba aconteceu na plataforma da rodoviária em 1962. Então, resgatar o carnaval é resgatar a história de formação dessa cidade. A partir dessa premissa, a Secec cria possibilidades de retomada por meio desse edital para os realizadores do carnaval”, diz Sol Montes.
SEMINÁRIO E MAPEAMENTO

Bartolomeu Rodrigues
Nos dias 28 e 29 de setembro, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural organizou o 1º Seminário: Diálogo sobre Carnaval, com ações permanentes’ para dialogar ações futuras para o carnaval. Foram convidados representantes da Liga de Escolas de Sambas Tradicionais de Brasília (Liesb), da União das Escolas de Sambas e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe), e organizadores do evento em outros estados da Federação, com Bahia e Minas Gerais.
“Estamos aqui para discutir propostas para que o carnaval em Brasília não morra, dentro daquela máxima de que o samba não pode morrer e o show tem que continuar”, destacou o secretário.
Entre os tópicos mais pedidos pelos participantes, estiveram a organização de um local específico e único para o sambódromo; envolvimento dos administradores regionais e demais secretarias do DF, em prol da permanência dos blocos e escolas; edital conciso e que atenda às especificidades de demanda do carnaval em Brasília; e sedes e barracões fixos nas cidades de atuação.
“Nós queremos o barracão para trabalharmos com a montagem do carnaval, os cursos de corte e costura, principalmente, para entrarmos com o social, apoiados pelo GDF. Assim, nossas crianças e idosas estarão na nossa sede. Isso é muito importante para ocupar o tempo dessas pessoas”, explica Denise dos Santos, presidente da escola de samba Unidos da Vila Planalto.
- Sambistas comemoraram
- as ações da Secec em 2021
No final do ano, a pasta lançou o mapeamento para rastrear o carnaval de rua e seu alcance das atividades na extensão do Distrito Federal. Blocos, plataformas, fanfarras, rodas de samba e blocos de matrizes carnavalescas tradicionais.
O objetivo é fazer uma radiografia dessas atividades para traçar políticas públicas, independentemente da interrupção ou não do evento em 2022 por conta da pandemia.
“Esse mapeamento é para iniciativas carnavalescas de rua. É um produto de um diálogo com o setor. Queremos entender quais as atividades seguem ou pretendem seguir ativas independentemente desse período de pandemia”, aponta a subsecretária Sol Montes.
NOVO DISTRITO JUNINO

Na versão on-line do Circuito de Quadrilhas
Com responsabilidade atribuída à Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o novo Distrito Junino foi lançado em 2021 e propôs ações para articular a realização anual dos eventos, promover atividades entre grupos de quadrilha, feiras gastronômicas tradicionais, brincadeiras típicas e cenografia nordestina, no âmbito do Distrito Federal e da Rede Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).
O Marco Regulatório reúne também a Secretaria Executiva das Cidades e a Secretaria de Estado de Governo (Segov) em prol dos valores culturais da sociedade civil para premiar, manter e celebrar a cultura junina e seus agentes culturais. Nasce como os objetivos de fortalecer, proteger, fomentar e promover as tradições da diversidade cultural brasileira, sua territorialidade e pluralismo cultural.
“Os festejos juninos no DF mexem em comunidades, que se envolvem em sua realização de junho a junho. É uma potência na cadeia da economia criativa. O decreto vem para abarcar e potencializar essas redes”, aponta Bartolomeu Rodrigues.
Articulado, na Secec, o Distrito Junino muda, na prática, a vida dos fazedores de manifestações juninas.
“O Marco Regulatório em questão, institucionaliza uma política que impacta, dialoga e reconhece um segmento cultural que está presente em praticamente todas as Regiões Administrativas do DF”, explica Sol Montes.

Circuito Junino – Quadrilha formiga da Roça
Presidente e integrante da União Junina e mestre de cultura popular há 26 anos na cidade de São Sebastião, Jozivaldo da Silva acredita que a tradição junina tem se enfraquecido com o passar dos anos, e, por isso, a construção da Política Cultural do Distrito Junino é importante para fortalecer a produção dessas festividades.
Para ele, Brasília possui o segundo maior São João, depois do Nordeste, devido a imigração nordestina nos anos 1960.
“Nós tentamos manter a alegria de Gonzagão por meio de seu nome e sua história. Acreditamos também que devemos priorizar a realização dos nossos festivais em comunidades onde é precária a manifestação cultural. A lei é bastante específica, de nome Distrito Junino, visa representar Brasília como um todo, não apenas o centro.”, explica da Silva.
“O decreto é uma conquista para fortalecer e valorizar os festejos no DF e na RIDE. Creio que será possível abrir o leque de apoio, e, assim, fazer o fomento de uma forma maior, que beneficie as manifestações culturais, potencializando o movimento junino e todos os seus artistas e colaboradores.”, conta Márcio Nunes, presidente da Liga de Quadrilhas do DF e Entorno, integrante do movimento junino há 21 anos em Ceilândia.
PREMIAÇÂO DE QUADRILHAS
Em dezembro, a pasta publicou o edital “Circuito das Quadrilhas Juninas do Distrito Federal 2020/2021”. Com um aporte total de R$ 600 mil, a ação é fruto de um convênio entre a Secec e o Ministério do Turismo. A parceria tem por objetivo valorizar a importância do segmento de cultura popular e socorrer financeiramente o segmento, impedido de se apresentar em razão da pandemia da Covid-19.
A premiação prevê contemplar 50 proponentes do segmento de manifestação de cultura popular regional e cada um receberá a importância de R$ 12.000,00. O valor do prêmio servirá para promover a capacitação dos grupos e aquisição de material de trabalho, auxiliando no aprimoramento das atividades e impulsionando o empreendedorismo cultural.
O secretário Bartolomeu Rodrigues lembra que as festividades juninas representam uma das maiores manifestações culturais do país, e em Brasília, que tem grande influência cultural nordestina, ganharam ainda mais destaque. Hoje, são reconhecidas nacionalmente.
“Há que se destacar o esforço dos vários grupos que preparam suas alegorias e desenvolvem experiências próprias do Distrito Federal para levar alegria ao povo. Merecem não só o nosso respeito, o reconhecimento, como também as nossas homenagens.”, enfatiza o titular da pasta.
O edital retoma o fomento para esses grupos de quadrilhas juninas que por conta da pandemia também ficaram bastante tempo sem apresentação. “Tenho certeza que esse recurso será muito bem aplicado. A nossa projeção é que o prêmio atenda pelo menos 20 Regiões Administrativas”, considera a subsecretária Sol Montes.
Relevância cultural, qualidade técnica e artística, experiência, certificados, tempo de atuação, participação em festivais de cultura e festejos populares e contribuição sociocultural estão entre os critérios avaliados pelo certame.
O edital também privilegia os grupos e proponentes residentes nas Regiões Administrativas de menor IDH e que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destas populações.
OUTRAS AÇÕES DA SDDC
ações de descentralização e difusão cultural em todo o DF., com aporte de R$ 3,6 mi para todas as 33 RAs e previsão de seis mil capacitados.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br