Texto e edição: Ascom/Secec
A reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro (TNCS), espaço sob a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), segue firme. No momento, obras de intervenção nas áreas interna e externa estão em execução. Do lado de fora do espaço, por exemplo, duas galerias subterrâneas estão sendo construídas para abrigar um reservatório de incêndio e a sala do gerador de energia. O primeiro ambiente, na verdade, é uma enorme caixa d’água concretada que vai abastecer todo o teatro, atendendo, inclusive, em situações emergenciais de acidentes com fogo.
Fotos: Caio Marins
Dentro da Sala Martins Pena, entre os trabalhos em andamento estão a restauração do piso do palco, montagem dos dutos do ar-condicionado e fixação de suportes para tubulações do sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, os conhecidos sprinklers. Ao todo, cerca de 70 homens trabalham no local de forma direta e indireta.
“Esta obra da Sala Martins Pena é a primeira etapa da grande reforma do Teatro Nacional, obra complexa que vai envolver também as demais dependências do espaço como a Sala Villa-Lobos a área externa”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues. “As obras caminham dentro daquilo que estabelece a legislação, para garantir a acessibilidade e segurança ao público que vai ocupar, brevemente, o espaço”, destaca ainda o gestor.
A arquibancada que abriga as poltronas e as escadas de acesso para o público estão sendo concretadas e, ao contrário do que apresentava o projeto original, terá poltronas reservadas para cadeirantes e pessoas obesas. Outros locais onde as mudanças já são visíveis são os corredores de entrada da sala de espetáculos, assim como o foyer do teatro, que ganhará um forro novo.
Os próximos passos incluem o revestimento de piso, parede e teto dos camarins e das salas de apoio. “E vamos investir também nas instalações elétricas, hidráulicas e na parte de ar condicionado”, antecipa a engenheira civil da Novacap Uyara Mendes.
O valor do investimento desta primeira parte é de quase R$ 50 milhões, prometendo gerar cerca de 350 empregos até o fim dos trabalhos. “A nossa esperança é que esse ícone da cultura nacional volte a brilhar”, torce o secretário Bartolomeu Rodrigues.
Projetado em 1958 por Oscar Niemeyer, em colaboração com o pintor e cenógrafo Aldo Calvo, o Teatro Nacional Claudio Santoro começou a ser construído em julho de 1960, três meses após a inauguração da capital.
Fotografia: Caio Marins
Serviços em execução na Sala Martins Pena
– Restauração do piso do palco
– Tratamento das armações expostas
– Concretagem do fundo do reservatório de incêndio
– Fabricação das formas do reservatório de incêndio
– Escavação da sala do gerador de energia
– Montagem dos dutos do ar-condicionado
– Fixação de suportes para tubulações de SPK (sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos)
– Início da passagem das tubulações