Artista plástico morreu nesta terça-feira (18)
O secretário de Cultura, Hamilton Pereira, lamenta a morte do artista plástico, gravador, pintor, ilustrador e professor da Universidade de Brasília (UnB), Glênio Bianchetti.
Para Hamilton, conhecido também como o poeta Pedro Tierra, Bianchetti era o “mais importante artista vivo” e, com sua morte, “Brasília pede o silêncio de todos”.
“Morreu a mão do arco-íris, Glênio Bianchetti. A dignidade do traço e do talento leva consigo as alvoradas que não pode pintar”, afirmou o secretário.
Conhecido como um dos artistas plásticos mais importantes da arte brasileira contemporânea, Glênio Bianchetti morreu, aos 86 anos, na noite desta terça-feira (18).
A causa da morte foi uma hemorragia interna, após um cateterismo realizado no final da última semana, no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul.
Bianchetti deixou o Rio Grande do Sul e mudou-se para capital federal em 1962 atendendo a um convite do professor Darcy Ribeiro, fundador da UnB. Deu aulas na universidade, onde foi responsável pela criação do Ateliê de Arte e o Setor Gráfico.
Porém, foi demitido durante o governo militar e só foi readmitido na Universidade em 1988. Bianchetti sempre foi um humanista e usou a arte com esse fim.