Parceria entre as instituições visa recuperar equipamentos que contam a história da capital
O secretário de Cultura, Adão Cândido, e a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, se reuniram nesta quarta-feira (30) para tratar de pautas comuns aos dois órgãos, como pontos tombados de Brasília. Durante o encontro, foram definidas ações para marcar os 60 anos da capital que será comemorado em 2020.
Entre os temas discutidos, está o tratamento de importantes equipamentos como o Centro Cultural Três Poderes, que reúne o Museu Histórico de Brasília, o Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria Tancredo Neves. A ideia, segundo Adão Cândido, é revitalizar toda a Praça dos Três Poderes. “Além do restauro dos espaços e das obras, o Iphan dará apoio técnico para a recuperação da pedra portuguesa de toda a área externa do local”, explica.
A parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional também inlcui o projeto tombamento da pedra fundamental de Brasília, localizada em Planaltina, processo que deve ser concluído até o fim deste ano. Ainda está prevista a urbanização do entorno do local, a fim de torná-lo um ponto cultural e turístico.
Ele explica que já foram iniciados estudos para a construção de um Centro de Referência que reúne materiais que contam a história da construção da nova capital. As obras devem começar já no primeiro semestre. “A pedra fundamental é o marco do início do projeto de construção de Brasília e é preciso resgatar sua real importância para a história daqui e de todo o Brasil”, pontua Adão Cândido.