Sérgio Maggio (Ascom/Secec)
10.10.21
11:20:00
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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lamenta a morte do DJ, produtor, professor de História e ator Lauro Montana, 42, ícone da cena underground do Distrito Federal e responsável por animar festas em diversas casas noturnas, sendo sempre apontado com um dos melhores DJs de rock da cena brasiliense.
Montana, como era carinhosamente chamado por amigos e fãs, foi também símbolo de uma nova geração de cineastas surgida em Brasília nos anos 2000. Proclamava-se como um “não ator”, mas a sua intensidade em cena tirava o fôlego do espectador. A série “Demências”, disponível no YouTube, é uma mostra de como se jogava de corpo e alma diante das câmeras.
Foi assim que ganhou o cobiçado Kikito, no Festival de Gramado de 2015, com “Sequestramos Augusto César”, de Guilherme Campos.
“Acho que o cinema me quer. Mas eu quero mesmo o mundo ordinário”, disse certa vez a um amigo numa mesa de bar.
Montana era conhecido pela gentileza, inteligência e doçura. Era difícil, aliás, quase impossível, sair de um encontro com ele, sem ser tocado pelo carinho e humor.
“Nesse momento, eu me solidarizo com a dor da família e dos inúmeros amigos desse jovem artista, tão amado. Vi, nas redes sociais, que Brasília chora pela sua partida. Que sua arte siga nos confortando”, observou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
Lauro Montana seguirá na memória de quem acompanhou sua trilha de arte e de resistência cultural. E ficará eternizado pelas participações em filmes da cidade, como o longa-metragem “Licença Prêmio”, de Santiago Dellape.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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