Texto: Alexandre Freire/Edição: Guilherme Lobão (Ascom Secec)
20/12/2020
15:40:00
Maternidade e trabalho, mulheres como inspiração para fazer cinema, paixão pelo curta… esses são elementos que a diretora Tamiris Tertuliano consegue colocar em sua narrativa fílmica de cinco minutos e baixo orçamento, “Pausa para o Café”, selecionado para a Mostra Oficial de Curtas do 53o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), em streaming no Canais Globo.
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“A indicação para a Mostra Oficial de Curtas foi uma surpresa e também uma alegria. Eu e toda a equipe acreditamos que para um filme de apenas cinco minutos, de baixíssimo orçamento, conseguir esse tipo de projeção, é porque ele provavelmente tenha conseguido transmitir a força que acreditávamos que ele tinha. Não poderíamos estar mais felizes”, conta Tamiris.
O argumento é simples: no intervalo do trabalho de Sheila, Dona Ângela a procura para conversar. Elas têm um assunto importante a tratar.
Natural de Curitiba, a diretora começou a trabalhar como assistente de direção de curtas, passando depois a montagem e, mais atualmente, na pós-produção de filmes e vídeos publicitários. “Em cada set de filmagem, a cada produção em que trabalhei, fui adquirindo a vontade de dirigir, de compartilhar uma visão de mundo, num discurso que fosse necessário e pertinente. Esse filme é o
resultado de muitas experiências e de um feliz encontro de pessoas do audiovisual que fui conhecendo ao longo dos últimos anos, especialmente mulheres que me inspiram a fazer cinema. Acredito que há um novo tipo de fazer filmes, mais humano e vertical. É exatamente esse tipo de filmes que quero continuar fazendo”, argumenta.
Sobre o Festival de Beasília, Tamiris considera que ser uma importante vitrine para o cinema nacional. “Para alguém tão iniciante como eu ter seu filme de estreia reconhecido por esta vitrine, é algo bastante estimulante”. Ao contrário de muitos diretores, a jovem não vê o curta como um formato menos importante: “O curta-metragem é a primeira oportunidade para muitas pessoas que sonham em trabalhar no audiovisual, mas não pode ser resumido a isto. É um produto de inegável relevância artística e cultural, não por acaso, reconhecido pelos grandes festivais e importantes premiações”.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
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