Texto Sérgio Maggio. Edição Sâmea Andrade (Ascom/Secec)
05.05.22
09:00:00
Ouça o resumo da notícia:
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa aquece os tamboris para o carnaval 2023. Nesta semana, integrantes das escolas de samba do Distrito Federal aprimoram-se com mestres do Rio de Janeiro, no projeto Escola de Carnaval, termo de colaboração que qualifica e reestrutura esse segmento criativo para o retorno à avenida depois de uma interrupção de oito anos.
“O carnaval não mexe só com o imaginário do folião. Impacta a economia do Distrito Federal, que tem hoje uma das festas de rua mais populares do país”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.
No Eixo Cultural Ibero-americano, a bateria do mestre Roadney, da Beija-Flor de Nilópolis, ecoou pelo Setor de Divulgação Cultural. Ao seu lado, ritmistas de todas as principais escolas do DF aprendiam detalhes para manter a levada pulsante. Nota 10 no desfile do Grupo Especial, na Sapucaí, os passistas Dhu Costa, Karla Moreno e George Lousada ensinavam a sincronia entre os movimentos do corpo e o samba que explodia dos tambores.
Com 20 anos de carnaval, a rainha de bateria da escola Águia Imperial, de Ceilândia, Katia Miranda, vibrou com os aprendizados. “A Escola de Carnaval já impacta a minha vida. Participei do primeiro módulo e já me transformei como carnavalesca. Agora, aprimoro a dança de passista. Estou aprendendo novas coreografias. E já sonho com o módulo de aderecista, porque eu crio e faço fantasias”, comemora.
Nesta sexta-feira (6.5), 80 passistas e ritmistas recebem o certificado de participação desse módulo, em cerimônia no Eixo Cultural Ibero-americano.
Milton Cunha
Quem acompanha de perto todos os trabalhos da Escola de Carnaval, que tem o carnavalesco e pesquisador Milton Cunha como curador, é a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, que acabou de chegar do encontro da Rede de Cidades do Carnaval, em São Paulo. O encontro teve como mote a assinatura de carta de intenções para indicar futuras ações da Rede.
Criada pela prefeitura de Belo Horizonte em 2020, a Rede Cidades do Carnaval tem como principal objetivo a integração dos gestores públicos das cidades que promovem os principais carnavais brasileiros.
Sol Montes (de preto) com os gestores da Rede
“É fundamental que o Distrito Federal esteja nessa rede de maiores carnavais do país. O desafio é o de realizar a folia e suas diferentes manifestações tradicionais, promovendo intercâmbios de boas práticas e inovações em formatos, processos e políticas públicas do carnaval, que é um dos maiores eventos em potencial turístico e cultural do Brasil’, destacou Sol Montes.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br