Governo do Distrito Federal
30/03/22 às 14h43 - Atualizado em 6/10/22 às 12h40

Cultura garante a Via Sacra de Planaltina

Texto e edição: Sérgio Maggio (Ascom/Secec)

30/03/2022

15:00:34

 

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Depois de dois anos sem a realização por conta da pandemia da Covid-19, a “Via Sacra ao Vivo de Planaltina” prepara-se para emocionar um público estimado de 100 mil pessoas que deve se deslocar, ao longo do dia 15 de abril, para o Morro da Capelinha. Bem imaterial do Distrito Federal desde 2008, a encenação  da morte e ressurreição de Jesus Cristo tem, neste ano, fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em valor estimado de R$ 800 mil. No momento, a pasta empenha o recurso em tempo hábil para a realização da manifestação tradicional popular e religiosa, realizada desde 1973.

 

Marina Gadelha

 

“Será um momento de exaltação à fé e de renovar esperança na volta à normalidade. Nossas tradições religiosas e culturais permaneceram inabaláveis e agora voltam com toda a energia, criando um clima de grande expectativa no segmento da economia criativa”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues, que acompanha de perto os tramites da contratação.

 

Às vésperas de completar meio século de existência, a “Paixão de Cristo no Morro da Capelinha” tem proposta de realização híbrida com exibição das encenações do “Domingo de Ramos”, às 13h, e “Santa Ceia”, às 14h, antes do evento presencial tanto em telão de LED de 10 x 6 metros instalado no Morro da Capelinha, quanto no canal do YouTube do Grupo Via Sacra.

 

Marcada para as 15h, a encenação também será transmitida em tempo real, com intérpretes de Libras e haverá um espaço destinado para que pessoas com deficiência possam acompanhar a encenação presencial, garantindo assim acessibilidade ao evento.

 

QUINZE ESTAÇÕES

 

 

Com mais de mil atores, figurantes e voluntários, o espetáculo “Via Sacra ao Vivo de Planaltina” começa com a condenação de Jesus à morte nos três julgamentos: religioso (por Anás e Caifás); político (por Herodes) e militar (por Pilatos). Após a flagelação e coroação de espinhos, são encenadas então, as demais estações, passando pelo encontro de Jesus com Maria; a ajuda do Cireneu; e o carinho de Verônica.

 

 

A cena da morte é um dos pontos altos do espetáculo pelo uso de efeitos especiais. Jesus é descido da cruz e colocado nos braços de Maria. Logo após, é levado ao sepulcro, quando o público é saudado pelo Grupo Via Sacra e sua banda com um momento de descontração.

 

Na 15ª e última estação, é encenada a ressurreição. Após a aparição de um Anjo, Jesus vem caminhando e é acompanhado por vários efeitos especiais. O final conta com a ascensão de Jesus Cristo, quando o ator é elevado por um sistema a uma altura acima de cinco metros, proporcionando ao público a impressão que Cristo está levitando. Fechando o espetáculo, um show pirotécnico ao som do “Aleluia”, de Handel.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br