Texto: Lúcio Flávio/Edição: Sérgio Maggio (Ascom Secec)
17/11/2020
12:23:07
O tamanho do carinho e respeito à Mostra Brasília se mede pela quantidade de projetos inscritos nesta 53º edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). Foram 79 curtas e 23 longas. A Comissão de Seleção escolherá quatro longas e oito curtas.
Espaço exclusivo para exibição e premiação de filmes realizados no Distrito Federal desde 1996 e uma das principais vitrines do cinema da cidade, a Mostra Brasília tem papel fundamental no fomento do audiovisual local e já mora, definitivamente, no coração do festival mais emblemático do País.
“Tive a felicidade de todos os meus filmes terem participado da Mostra Brasília e de ter sido premiado duas vezes”, comenta o cineasta, Santiago Dellape referindo-se ao curta, “Ratão” (2010) e ao longa-metragem, “A Repartição do Tempo” (2016).
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Viaje pela Linha do Tempo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Santiago Dellape conta que é importante o brasiliense acompanhar as sessões e conhecer os técnicos, filmes que são produzidos na cidade. “Diferente da Mostra oficial, que tem a coisa da competição muito mais forte, ali tem um clima bem mais leve e descontraído”, compara.
Conheça abaixo a trinca de juradas da Comissão de Seleção responsável por escolher as 12 produções que farão parte do FBCB de 2020.
GLÓRIA TEIXEIRA (PRESIDENTE)
Diretora de cinema e teatro, roteirista e dramaturga, a mineira Glória Teixeira também tem experiência como socioterapeuta e terapeuta floral. Criadora e diretora do Ponto de Cultura, “Giz-No Teatro em Rede de Cultura” também está à frente da OSCIP, “Resgate da Vida”.
No tablado, atuou e dirigiu mais de 20 espetáculos, dos quais se destacam “Woyzeck” (1996), “As Noivas de Salomão” (1998) e “A Morte da Arte” (2008).
No audiovisual, se envolveu em diversos projetos como atriz, produtora e diretora. Destaque para a parceria com o realizador goiano, Lázaro Ribeiro, em três filmes sobre personalidades da cidade de Goiás Velho, “Hugo – O Filme” – sobre o poeta Hugo de Carvalho – “Caminhos de Pedras” – sobre a vida e obra de Cora Coralina e “Maria Macaca” – sobre carregadeira de água que matava a sede histórica cidade.
Escreveu e roteirizou o curta-metragem “Romeu Imaginário” (2015. Com o longa-metragem, “Dulcina”, sobre a vida e obra da atriz e diretora de teatro Dulcina de Moraes, venceu quatro prêmios na Mostra Brasília 2019 (Filme Júri Oficial, Filme Júri Popular, Arte e Atriz para o elenco feminino do filme). Pela dedicação em ensinar artes cênicas na Rede Pública de Ensino Médio, recebeu os prêmios, “Professora Cidadã do Mundo”, do SINPRO.
MARIA GAL
Atriz, apresentadora, criadora de conteúdo, produtora e palestrante, a baiana Maria Gal também está à frente da Maria Produtora, empresa que elabora conteúdos audiovisuais em sintonia com temática racial e feminina para cinema, tevê e mídias digitais.
Começou a carreira, jovem, vivendo diversas personagens na Rede Globo, Netflix, Canal Brasil e Record TV. Destaque para a novela, “As Aventuras de Poliana”(SBT/NETFLIX). Nos palcos, atuou em peças como, “Sonho de uma Noite de Verão” e “O Cravo e a Rosa”. No exterior, foi destaque em trabalhos como “Anjo Negro + A missão” e “Ensaio sobre Carolina”. O reconhecimento fora do País veio com o prêmio, “Madrid International Festival”.
Figura ativa nas redes sociais, colunista da revista Vogue, Maria Gal, faz uso da popularidade no campo virtual no combate ao racismo, palestrando sobre o tema em eventos importantes, como o TEDXSP (Programa de conferências) e o Women Will (Google). Participou do Fórum Igualdade Racial e ministrou palestra no Ministério Público de Trabalho.
CARINA BINI
Realizadora Audiovisual, especializada em direção e narrativas, Carina Bini tem experiência na curadoria e direção de dezenas de mostras de cinema. Fundadora da Atman Filmes, é diretora geral e cocuradora do Festival Internacional Cinema & Transcendência, que está na sua sétima edição.
Da experiência dos cinco anos onde viveu na Índia, realizou os documentários “Devi Índia Divina”, “Magia da Música e Dança da Índia”, além da série, “Planeta Índia” e o curta-metragem “Índia, My Love Story” (seleção oficial New Delhi Film Festival – 2016).
No Brasil, produziu e dirigiu o documentário, “O Brasil Visto por Dentro”. No momento, prepara-se para dirigir seu primeiro longa-metragem de ficção, “La Mamma”, coprodução com o cinema italiano e a série documental “As Pajés”, financiada pelo FAC – Fundo de Apoio a Cultura do DF.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br