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17/04/23 às 9h08 - Atualizado em 21/04/23 às 22h21

Brasília comemora 63 anos com atrações

Texto: Lúcio Flávio / Edição: Sâmea Andrade (Ascom Secec)

 

Uma grande festa com shows de música popular, música clássica, além de vários eventos e atrações espalhados pela capital que vão atender a todos os gostos, estilos e idades. É o que promete o Governo do Distrito Federal (GDF) com as festividades em torno do 63º aniversário de Brasília, que este ano estarão concentradas em palco montado na Praça da Torre de TV.

 

Entre os artistas convidados, estão as duplas sertanejas Enzo & Rafael e Maiara & Maraisa, os sambistas do Fundo de Quintal, além da cantora Joelma, ex-Calypso. Atrações locais como o grupo Coisa Nossa e o cantor Nego Rainer também participam do encontro. O evento será gratuito, mas para participar será necessário realizar a retirada da cortesia, com antecedência, pelo Sympla, neste link.

 

A expectativa é receber cerca de 20 mil pessoas por dia durante a programação. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, destaca o lado resiliente da cidade, exalta suas belezas e lembra as palavras do líder da Legião Urbana, banda ícone do rock nacional, nascida em Brasília. “Nossa capital chega aos 63 se reinventando, depois de tudo o que passamos recentemente. Tantas paisagens, tanto céu, tanta arquitetura, mostrando que Brasília segue como uma cidade viva em um DF em expansão”, comenta Bartolomeu. “Impossível não lembrar as palavras de um poeta intrinsecamente ligado a esta terra, Renato Russo, que um dia cantou um verso até hoje repetido em todas as regiões deste imenso país: ‘Meu Deus, mas que cidade linda’”, lembra.

 

A dupla Maiara e Maraisa é a atração do dia 21: Divulgação

Mesmo antes de ser inaugurada, Brasília foi batizada pelo ministro francês André Malraux como “a capital da esperança”. A frase foi proferida pelo intelectual durante sua visita à cidade em agosto de 1959. “Gosto de Brasília porque é uma cidade que proporciona muitas associações criativas, tem uma simbologia muito grande”, observa o poeta Nicolas Behr. “Trabalha com siglas, poder, candangos, tem essa coisa da modernidade e é uma cidade racional, tudo isso é instigante e por isso Brasília é para poucos”, provoca.

 

Um festival de eventos

Após três anos, por conta da pandemia, esta é a primeira celebração com grandes atrações no aniversário da cidade. E a comemoração em torno da data começou antes, já no início do mês, com as atividades do Abril Indígena que serão realizadas até dia 25 no Memorial dos Povos Indígenas (MPI). A programação inclui oficinas, contação de histórias para crianças, debates e feira de artesanato, reunindo a riqueza cultural de diversas das etnias espalhadas pelo Brasil.

 

“Hoje, no Brasil, somos mais de 1,6 milhão de indígenas. Cada um com uma forma de organização própria, de economia, sistemas de parentesco, religiões e mitologias diferentes. Quando se falava em índios, se tinha uma ideia abstrata, mas são pessoas importantes, cidadãos com direito de livre escolha, o direito do pleno exercício civil e político e que têm cultura!”, defende o gerente do MPI, David Terena.

 

Já no Espaço Cultural Renato Russo (ECRR), uma semana inteira de atrações artísticas com exibição de filmes, concerto sinfônico, atividades infantis, feira cultural, exposições e até baile de aniversário. A cereja do bolo será a homenagem ao jornalista, escritor, poeta e agitador das artes de Brasília, TT Catalão, falecido em janeiro de 2020. Os eventos, que começaram no dia 16, seguem pelos dias 21, 22 e 23, trazendo como principal marco um ano da Gibiteca, cativo espaço dos fãs de HQs e mangás.

 

“A Gibiteca TT Catalão tem a segunda maior coleção de gibis, HQs e mangás do Brasil, servindo à comunidade não apenas pelo acervo, mas pelas atividades que realiza, incentivando e inspirando as pessoas para outras atividades como literatura e cinema”, comenta o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner.

 

Oficinas, contações de histórias, apresentações musicais, debates, palestras, batalha de rap, meditação e sessão de autógrafo marcam a programação das bibliotecas Nacional e Pública de Brasília. As programações começam no próximo dia 18. “O conceito atual de biblioteca pública defendido pela Unesco é de biblioteca viva, que agrega as funções de preservação da memória e disseminação da informação”, avalia a gerente da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário. “E por isso deve desenvolver novos serviços antenados com as necessidades locais, assumindo, inclusive, o papel de centro cultural de sua comunidade”, acrescenta.

 

Tradicional palco do audiovisual da capital, o Cine Brasília celebra o aniversário da cidade com a mostra Brasília, Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela, com exibição de 11 filmes, entre longas e curtas-metragens de diferentes épocas, num painel surpreendente para o público. Uma pérola da mostra é a redescoberta do curta-metragem Brasília – A Cidade da Alvorada, do sueco Torgny Anderberg, filmado em 1959, com imagens impressionantes e inéditas da capital ainda em construção.

 

Brasília, Duas ou Três Coisas Que eu Sei Dela apresenta diferentes abordagens”, explica o jornalista e programador do Cine Brasília, Sérgio Moriconi, curador do evento. “Exibe a cidade no sentido mais amplo possível, como distintas paisagens humanas, como construções imaginárias e simbólicas que transcendem a geografia concreta de ruas, casas e indivíduos”, complementa.

 

Confira abaixo a programação principal:

 

21 de abril

→ 10h as 18h: atividades infantis da cidade Kids

10h Mágico Tio André

11h Teatro Neia e Nando

12h Contação de história Nyedja Gennari

→ 15h Apresentação da Esquadrilha da Fumaça

→ 16h: Maiara e Maraísa
→ 18h: Enzo e Rafael

→ 19h: Melão
→ 20h: Fim do evento

 

22 de abril

→ 10h as 18h: atividades infantis da cidade Kids

10h Mágico Tio André

11h Teatro Neia e Nando

14h Contação de história Nyedja Gennari

→ 16h: Nego Rainner
→ 18h: Joelma
→ 20h: Fim do evento

 

23 de abril

→ 10h as 18h: atividades infantis da cidade Kids

10h Mágico Tio André

11h Teatro Neia e Nando

12h Contação de história Nyedja Gennari

→ 14h: Fundo de Quintal
→ 18h: Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
→ 20h: Fim do evento

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br