Estudantes da rede pública do DF conhecem pontos turísticos através da arte
Todas as semanas, sempre às terças-feiras, alunos da rede pública do DF conhecem a Praça do Três Poderes em uma visita diferente: uma aula espetáculo ao ar livre, que mistura história e cultura.
Até o fim do ano, 5 mil estudantes conhecerão o espaço, que é patrimônio histórico e cultural, a partir da dramatização da história da construção de Brasília.
O projeto “Visite a Praça” é uma iniciativa que conta com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) –de responsabilidade da Secretaria de Cultura –, em parceria com a Secretaria de Educação. A empresa Tríade, que idealizou a proposta, contratou a Cia. Teatral Colapso e participa das visitas.
“O nosso principal objetivo é celebrar Brasília e todos aqueles que lutaram e batalharam para transformar este sonho em realidade”, afirmou a diretora da empresa Tríade, Tatiana Petra.
Os alunos do 7º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque de São Sebastião participaram, no último mês, da aula espetáculo e aprovaram a forma diferente de estudar história.
“Eu acho ótimo porque vou visitar pontos turísticos que ainda não conheci e aprender mais”, afirmou o estudante Leonardo Alves. “É muito legal porque podemos ver coisas que não vimos e aprender isso tudo fora da escola”, completou Stefani Alves.
A diretora do CEF, Betânia Mara Alves, também comemora a oportunidade. “Esse projeto é uma extensão da sala de aula e também uma oportunidade para os alunos saírem da região onde moram e ampliarem seus conhecimentos”.
O programa educativo permite que os alunos conheçam o patrimônio histórico de perto, as histórias da construção da cidade a partir de música e apresentação teatral.
“Esse projeto alcança, ao mesmo tempo, educação patrimonial, formação de plateia e gera emprego e renda para os artistas da cidade”, ressaltou o subsecretário de Fomento da Secretaria de Cultura, Leonardo Hernandes.
O projeto começou em abril e acontece todas as semanas, sempre às quartas-feiras, às 9h30.
“A participação das crianças no espetáculo é em ritmo crescente. Elas começam tímidas e vão se soltando aos poucos. É fantástico! Os alunos aprendem e a gente também,” conclui Ana Flávia Garcia, uma das atrizes do grupo.